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Maria Guadalupe García Zavala (1878-1963) foto
Fundadora de uma Congregação religiosa, nasceu na localidade de Zapopan (México), no dia 27 de Abril de 1878. Amável para com todos, ainda jovem Maria Guadalupe García Zavala sentiu a chamada do Senhor Jesus para se consagrar à vida religiosa, dedicando-se sobretudo aos enfermos e aos pobres. Ao tomar conhecimento disto, o seu director espiritual, Pe. Cipriano Iñiguez, confessou-lhe que desejava fundar uma congregação religiosa para atender precisamente os enfermos e os pobres. Foi desta forma que ambos deram início à Congregação religiosa das Servas de Santa Margarida e dos Pobres. A partir dessa época, Maria dedicou-se inteiramente ao serviço dos doentes nos vários hospitais da região, com ternura e compaixão, sem jamais deixar de dedicar também um especial cuidado espiritual àqueles que sofriam no corpo. Embora fosse de família relativamente rica, como Superiora-Geral da nascente Congregação (cargo este que desempenharia até ao termo da sua vida), adaptou-se com alegria e vivacidade a uma vida extremamente sóbria e, nos momentos de grande dificuldade financeira para a Congregação, acompanhada das suas Irmãs chegou a sair pelas ruas para pedir esmolas em vista de ajudar os doentes confiados aos seus cuidados. No período de perseguição contra a Igreja católica no México, de maneira particular nos anos de 1926-1929, quando a repressão se tornou mais sanguinolenta, arriscou a sua vida oferecendo refúgio e ajuda a diversos presbíteros e até mesmo ao então Arcebispo de Guadalajara, D. Francisco Orozco y Jiménez. Foi amada tanto pelos pobres como pelos ricos e, durante a sua vida inteira, deu um grandioso exemplo de fidelidade à Igreja. Quando faleceu, no dia 24 de Junho de 1963, já gozava de uma sólida fama de santidade. Durante a sua vida erigiram-se 11 fundações no México e, depois da sua morte, a Congregação continuou a aumentar, a tal ponto que hoje conta com 22 fundações, espalhadas tanto na sua terra natal como também no Peru, na Islândia, na Grécia e na Itália. Homilia de João Paulo II |