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SAUDAÇÃO DO PAPA FRANCISCO
AO CORAL "ARCO-ÍRIS" FORMADO POR PESSOAS
 DOENTES DE ALZHEIMER

  Antesala Paulo Paulo VI
Quarta-feira, 3 de abril de 2019 

[Multimídia]


 

Obrigado, obrigado irmãos e irmãs, muito obrigado! O meu secretário aqui diz-me: foi a coisa mais bonita que vi com o Papa.

Quando vi que na vossa casa, que recebe pessoas doentes de Alzheimer, existe um coral chamado “Arcobaleno” [Arco-Íris], dei graças ao Senhor! Porque acho que para vós, cantar juntos é uma consolação, um apoio, que vos ajuda a ir em frente e a suportar o peso da enfermidade, a qual certamente se faz sentir. Aliás, creio que o vosso canto se torna mais precioso graças à vossa vulnerabilidade! Penso que pôr em comum as nossas fragilidades e aceitá-las reciprocamente é o “canto” mais bonito, a harmonia mais agradável a Deus, um “arco-íris” não de perfeições, mas de imperfeições!

Depois, quando vi o maestro, pensei: esqueceu-se da batuta! Mas em seguida vi que a sua varinha é a ternura. Obrigado, senhor maestro, porque realizando gestos de ternura o senhor torna-nos todos mais humanos. E com a sua ternura, a vossa ternura, a ternura de todos, hoje cumprimos o quarto mandamento: honrar os idosos, que são a nossa memória. Talvez alguns deles tenham perdido a memória, mas eles são o símbolo da memória de um povo, são as raízes da vossa pátria, da nossa humanidade. São as raízes, e os jovens devem ir ali a fim de haurir das raízes a seiva para fazer com que a civilização progrida.

Muito grato, obrigado de coração! E agora conceder-vos-ei a Bênção e depois passarei para saudar cada um. Peço-vos que oreis por mim. Le Seigneur vous bénisse tous, le Père, le Fils et le Saint Esprit.

 



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