Queridos amigos da Associação de Voluntariado Cornélia de Lange

Estou feliz por vos receber e por vos dar as boas-vindas. Em particular, saúdo o senhor Vincenzo Placida, no final da sua longa viagem que o trouxe a Roma para sensibilizar a opinião pública sobre a síndrome de Cornelia de Lange. Esta doença genética rara é causa de desconforto e de grande dificuldade tanto para os que sofrem dela como para os seus familiares. Quero expressar-lhes a minha proximidade e compreensão, encorajando-os a não se deixar abater pelos obstáculos que encontram ao longo do caminho.

Gostaria de expressar o meu apreço aos voluntários da vossa Associação que, com solicitude, se colocam ao lado destes nossos irmãos e irmãs mais frágeis, apoiando quantos se ocupam deles. A cultura de solidariedade expressa concretamente a participação na construção de uma sociedade fraterna, em cujo centro está a pessoa humana. No voluntariado está inserida a dimensão fundamental da imagem cristã de Deus e do homem: o amor a Deus e o amor ao próximo. No Evangelho, Jesus convida-nos a amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a nós mesmos (cf. Mc  12, 29). É a caridade de Deus que nos faz reconhecer no outro o irmão ou a irmã a acolher. E precisamente por esta razão, vós voluntários, enquanto realizais uma obra assistencial, contribuís para dar um rosto mais humano e mais cristão à nossa sociedade.

Sede testemunhas de bondade e ternura! Perseverai serena e fortemente na vossa obra, enfrentando as dificuldades que podeis encontrar com espírito de unidade e colocando na base de tudo sempre o objetivo último do vosso compromisso, ou seja, o serviço ao próximo. Acompanho-vos com a minha oração e a minha Bênção. E, por favor, peço-vos que rezeis por mim. Obrigado!