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CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II
AO ARCEBISPO DE PALERMO POR OCASIÃO
DOS CONGRESSOS MARIOLÓGICOS E MARIANO DE MALTA

 

Ao Nosso Venerável Irmão
Cardeal Salvatore Pappalardo
Arcebispo de Palermo

Com todo o esplendor, no próximo mês de Setembro, os fiéis das duas dioceses de Malta, a Nós tão caros, vão celebrar numa só comunidade eclesial o XVI Congresso Mariano e o IX Congresso Mariológico.

Parece de particular e devida importância para a própria Igreja de Malta, nos dias de hoje, a celebração de um tão digno e benéfico acontecimento. Pois, considerando-se a tradicional piedade do seu clero e dos seus fiéis à Santíssima Mãe de Jesus Cristo, ela será beneficiada de uma excelente recompensa e assinalada pelo testemunho público. Ao mesmo tempo, a alegria e a ardente vontade de prestar um culto a Maria, Bem-aventurada Mãe de Deus, que nas ilhas daquela Nação por toda a parte é manifestado e também de maneira evidente se multiplica, sem dúvida ajudarão a corroborá-lo nos próximos anos, a fim de que o espírito dos fiéis de lá e de outras partes se revigore no meio de tão graves dificuldades, até mesmo para a fé, colocando-se de acordo com o renovamento desejado pelo Concilio Vaticano II.

Nós, que há vinte e cinco anos consagrámos o nosso Episcopado à mesma celeste Rainha com as já conhecidas palavras — Totus Tuus —, de facto, baseado na primeira palavra desta mesma frase, temos sempre e com vigor prosseguido e com diligência apoiado os trabalhos feitos em honra de Maria e o estudo da sua doutrina e exemplo. Portanto, não por outro motivo, consideramos ter sido programado o Congresso Mariano para o mês de Setembro, do qual esperamos que surjam copiosos frutos em toda a Igreja.

Por isso, para se manifestar de algum modo a nossa participação e estarmos presente como testemunha, e também para que haja esplendor maior e mais evidente de ambos os Congressos, devido à sua importância, mediante esta Carta constituímos-Te, Venerável irmão, Nosso Enviado Extraordinário aos dois Congressos, de 16 a 18 de Setembro. Por conseguinte, presidirás em nosso Nome às celebrações e encontros.

Deste modo, a todos os devotados estudiosos e peregrinos ali reunidos, Tu mesmo expressarás as nossas exortações e votos por que a Virgem Mãe, Santa Maria, Mãe da Igreja, mediante a qual chegamos a Jesus e às fontes da salvação, seja honrada com toda a fé e espírito devoto nas sagradas celebrações; e após o Congresso seja com diligência e constância louvada no mundo inteiro.

Portanto, expressarás de modo particular os ardentes votos e preces por que, com Maria e por Maria, se promova a desejada fraternidade dos povos e assim todos, que se honram do nome cristão, reconhecendo-se filhos de Maria a ser amada na Igreja como Mãe, unam entre si os estudos e vínculos da unidade.

Ao concluir, de todo o coração, de modo particular a Ti, Venerável Irmão, Arcebispo de Palermo, bem como aos Bispos, aos sacerdotes, aos religiosos e aos leigos fiéis de Malta, e a todos os que de outras Nações forem àquela amada Ilha para o Congresso Mariano e Mariológico, concedemos de bom grado a Bênção Apostólica, penhor dos favores celestes, na verdade necessários para ao longo dos séculos se conservar íntegra a fé e a propagar de modo conveniente.

Do Vaticano, aos 14 de Agosto, na Vigília da festa da Assunção de Maria, do ano do Senhor de 1983, quinto do nosso Pontificado.

 

JOÃO PAULO PP. II

 



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